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1.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 7(2): 213-218, 20230600. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1509866

RESUMO

O início da pandemia de COVID-19 foi marcado por incertezas diante do desconhecimento sobre a doença. Uma série de dúvidas relacionadas ao uso de imunobiológicos no contexto da pandemia foi levantada, inclusive em relação ao tratamento com omalizumabe em pacientes com urticária crônica (UC). Este estudo teve como objetivo analisar os dados relacionados à gravidade da COVID-19 e a evolução da urticária em pacientes em terapia com omalizumabe acompanhados por especialistas no Brasil. Foi realizada análise retrospectiva de dados de pacientes com UC tratados com omalizumabe entre julho/2020 e junho/2021 que apresentaram COVID-19. Foram avaliados dados relacionados às características clínicas dos pacientes e evolução da urticária durante a infecção pelo SARS-CoV2. Foram incluídos 28 pacientes em tratamento com omalizumabe, sendo 27 com urticária crônica espontânea (UCE), dos quais 25% tinham alguma urticária induzida associada. A maior parte dos pacientes (71%) estavam utilizando doses quadruplicadas de anti-histamínicos modernos de 2ª geração associados ao omalizumabe. Todos os pacientes estavam com os sintomas controlados. Entre os sintomas apresentados durante a COVID-19, os mais frequentes foram: febre (43%), cefaleia (36%), mal-estar (32%), hipo/anosmia (29%) e tosse (21%). Quatro pacientes foram hospitalizados, um deles em unidade de terapia intensiva. Um paciente relatou piora dos sintomas da UC durante a COVID-19. Cinco (18%) pacientes apresentaram piora dos sintomas da UC após a resolução da COVID-19. Todos os pacientes se recuperaram da COVID-19 sem sequelas graves. O OMA não pareceu aumentar o risco de COVID-19 grave e poderia ser usado com segurança em pacientes com UC.


The beginning of the COVID-19 pandemic was marked by uncertainty due to lack of knowledge about the disease. Questions were raised about the use of immunobiologicals in the pandemic context, including omalizumab for patients with chronic urticaria (UC). This study assessed COVID-19 severity and the clinical course of urticaria in Brazilian patients on omalizumab therapy who were monitored by specialists. We retrospectively analyzed data from chronic urticaria patients treated with omalizumab between July, 2020 and June, 2021 who presented with COVID- 19. Clinical characteristics and the course of urticaria during SARS-CoV2 infection were analyzed. The sample consisted of 28 patients treated with omalizumab, 27 of whom had chronic spontaneous urticaria (UCE) and 25% of whom had associated chronic inducible urticaria. Most of the patients (71%) were using quadruple doses of second-generation antihistamines associated with omalizumab. The symptoms of all patients were controlled. The most frequent symptoms during COVID-19 were: fever (43%), headache (36%), malaise (32%), hypo/anosmia (29%) and cough (21%). Four patients were hospitalized, including 1 in intensive care. One patient reported worsening chronic urticaria symptoms while infected with COVID-19. Five (18%) patients experienced worsening chronic urticaria symptoms after recovery from COVID-19. All patients recovered from COVID-19 without serious sequelae. Omalizumab did not appear to increase the risk of severe COVID-19 and can be safely used in patients with chronic urticaria.


Assuntos
Humanos
2.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(2): 151-169, abr.jun.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400194

RESUMO

O angioedema hereditário é uma doença autossômica dominante caracterizada por crises recorrentes de edema que acometem o tecido subcutâneo e o submucoso, com envolvimento de diversos órgãos. Os principais locais afetados são face, membros superiores e inferiores, as alças intestinais e as vias respiratórias superiores. Em decorrência da falta de conhecimento dessa condição por profissionais de saúde, ocorre atraso importante no seu diagnóstico, comprometendo a qualidade de vida dos indivíduos afetados. Além disso, o retardo no diagnóstico pode resultar em aumento da mortalidade por asfixia devido ao edema de laringe. A natureza errática das crises com variação do quadro clínico e gravidade dos sintomas entre diferentes pacientes, e no mesmo paciente ao longo da vida, se constitui em desafio no cuidado dos doentes que têm angioedema hereditário. O principal tipo de angioedema hereditário é resultante de mais de 700 variantes patogênicas do gene SERPING1 com deficiência funcional ou quantitativa da proteína inibidor de C1, porém nos últimos anos outras mutações foram descritas em seis outros genes. Ocorreram avanços importantes na fisiopatologia da doença e novas drogas para o tratamento do angioedema hereditário foram desenvolvidas. Nesse contexto, o Grupo de Estudos Brasileiro em Angioedema Hereditário (GEBRAEH) em conjunto com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) atualizou as diretrizes brasileiras do angioedema hereditário. O maior conhecimento dos diversos aspectos resultou na divisão das diretrizes em duas partes, sendo nessa primeira parte abordados a definição, a classificação e o diagnóstico.


Hereditary angioedema is an autosomal dominant disease characterized by recurrent attacks of edema that affect the subcutaneous tissue and the submucosa, involving several organs. The main affected sites are the face, upper and lower limbs, gastrointestinal tract, and upper airways. Because health professionals lack knowledge about this condition, there is a significant delay in diagnosis, compromising the quality of life of affected individuals. Furthermore, delayed diagnosis may result in increased mortality from asphyxia due to laryngeal edema. The erratic nature of the attacks with variations in clinical course and severity of symptoms among different patients and in one patient throughout life constitutes a challenge in the care of patients with hereditary angioedema. The main type of hereditary angioedema results from more than 700 pathogenic variants of the SERPING1 gene with functional or quantitative deficiency of the C1 inhibitor protein, but in recent years other mutations have been described in six other genes. Important advances have been made in the pathophysiology of the disease, and new drugs for the treatment of hereditary angioedema have been developed. In this context, the Brazilian Study Group on Hereditary Angioedema (GEBRAEH) in conjunction with the Brazilian Association of Allergy and Immunology (ASBAI) updated the Brazilian guidelines on hereditary angioedema. Greater knowledge of different aspects resulted in the division of the guidelines into two parts, with definition, classification, and diagnosis being addressed in this first part.


Assuntos
Humanos , Terapêutica , Classificação , Diagnóstico , Angioedemas Hereditários , Qualidade de Vida , Asfixia , Sinais e Sintomas , Sociedades Médicas , Preparações Farmacêuticas , Glicoproteínas , Edema Laríngeo , Alergia e Imunologia , Mutação
3.
Arq. Asma, Alerg. Imunol ; 6(2): 170-196, abr.jun.2022. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1400199

RESUMO

O tratamento do angioedema hereditário tem início com a educação dos pacientes e familiares sobre a doença, pois é fundamental o conhecimento da imprevisibilidade das crises, assim como os seus fatores desencadeantes. O tratamento medicamentoso se divide em terapia das crises e profilaxia das manifestações clínicas. As crises devem ser tratadas o mais precocemente possível com o uso do antagonista do receptor de bradicinina, o icatibanto ou o concentrado de C1-inibidor. É necessário estabeler um plano de ação em caso de crises para todos os pacientes. A profilaxia de longo prazo dos sintomas deve ser realizada preferencialmente com medicamentos de primeira linha, como concentrado do C1-inibidor ou o anticorpo monoclonal anti-calicreína, lanadelumabe. Como segunda linha de tratamento temos os andrógenos atenuados. Na profilaxia de curto prazo, antes de procedimentos que podem desencadear crises, o uso do concentrado de C1-inibidor é preconizado. Existem algumas restrições para uso desses tratamentos em crianças e gestantes que devem ser consideradas. Novos medicamentos baseados nos avanços do conhecimento da fisiopatologia do angioedema hereditário estão em desenvolvimento, devendo melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O uso de ferramentas padronizadas para monitorização da qualidade de vida, do controle e da atividade da doença são fundamentais no acompanhamento destes pacientes. A criação de associações de pacientes e familiares de pacientes com angioedema hereditário tem desempenhado um papel muito importante no cuidado destes pacientes no nosso país.


The treatment of hereditary angioedema begins with the education of patients and their families about the disease, as it is essential to know the unpredictability of attacks as well as their triggering factors. Drug treatment is divided into attack therapy and prophylaxis of clinical manifestations. Attacks should be treated as early as possible with the bradykinin receptor antagonist icatibant or C1-inhibitor concentrate. An action plan needs to be established for all patients with attacks. Long-term prophylaxis of symptoms should preferably be performed with first-line drugs such as C1-inhibitor concentrate or the anti-kallikrein monoclonal antibody lanadelumab. Attenuated androgens are the second line of treatment. In short-term prophylaxis, before procedures that can trigger attacks, the use of C1-inhibitor concentrate is recommended. There are some restrictions for the use of these treatments in children and pregnant women that should be considered. New drugs based on advances in knowledge of the pathophysiology of hereditary angioedema are under development and are expected to improve patient quality of life. The use of standardized tools for monitoring quality of life and controlling disease activity is essential in the follow-up of these patients. The creation of associations of patients and families of patients with hereditary angioedema has played a very important role in the care of these patients in Brazil.


Assuntos
Humanos , Tratamento Farmacológico , Angioedemas Hereditários , Anticorpos Monoclonais Humanizados , Antagonistas dos Receptores da Bradicinina , Pacientes , Qualidade de Vida , Terapêutica , Bradicinina , Preparações Farmacêuticas , Calicreínas , Medicamentos de Referência
6.
Rev. bras. alergia imunopatol ; 20(4): 143-53, jul.-ago. 1997. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-206852

RESUMO

Os alérgenos de ácaros, baratas, fungos e epitélios de animais estäo relacionados à patogenia das doenças alérgicas respiratórias. O objetivo deste estudo foi o de observar, em Salvador, em amostra de indivíduos portadores de asma brônquica (AB) e/ou rinite crônica (RC), a freqüência de reatividade aos testes cutâneos (TC) com esses aeroalérgenos mais comuns. Cento e cinqüenta e sete indivíduos portadores de AB e/ou RC e 31 indivíduos näo-atópicos, residentes em Salvador, além de 31 indivíduos näo-atópicos, infectados por S. mansoni e residentes em Caatinga do Moura, foram submetidos a TC realizados pela técnica de puntura modificada, com diferentes aeroalérgenos. Paralelamente, foram também estudadas outras variáveis, como níveis séricos de IgE, anticorpos específicos deste isótipo, eosinofilia em sangue periférico, infestaçäo parasitária intestinal e exposiçäo a aeroalérgenos. Foi observada freqüência de 80,3 por cento de pelo menos um TC positivo no grupo de indivíduos com AB e/ou RC, comparada a 19,3 por cento de TC positivos nos grupos controle. Nos indivíduos com AB e/ou RC os ácaros foram responsáveis pela maior freqüência de positividade aos TC, 86,6 por cento, com intervalo de confiança de 95 por cento (IC 95 por cento), variando entre 79,9 a 91,7. Nesses indivíduos, as espécies D. pteronyssinus e B. tropicalis foram as que mostraram maior percentual de positividade, 62,7 por cento, com IC 95 por cento de 54,2 a 70,6. Adicionalmente, nesses indivíduos com AB e/ou RC, näo foram observadas associaçöes estatisticamente significantes entre os níveis de IgE total e TC positivos (p=0,63), eosinofilia e helmintíase intestinal (p=0,35) e entre esta última e TC positivos (p= 0,50). Houve correlaçäo positiva entre os resultados de TC positivos apenas para antígenos de D. farinae e presença de IgE específica para este alérgeno (r=0,63). Os resultados deste estudo demonstram que, em Salvador, na amostra de indivíduos com AB e/ou RC avaliada, os ácaros, principalmente as espécies D. pteronyssinus e B. Tropicalis, säo os alérgenos mais importantes.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Alérgenos/imunologia , Asma/imunologia , Ácaros , Rinite/imunologia , Asma , Brasil , Doença Crônica , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Eosinofilia/sangue , Helmintos/isolamento & purificação , Imunoglobulina E/sangue , Rinite , Testes Cutâneos
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